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Nos traços da maioridade: o Samba do Trabalhador chega aos 18

Atualizado: há 3 dias


O Samba do Trabalhador é presente, passado e futuro. Acontece hoje, acontecerá amanhã e já virou história, registrada e documentada. Em 2016, a editora Sonora publicou o livro “Segunda-feira: a história do Samba do Trabalhador”, de Daniel Brunet, narrando essa bela trajetória que começou despretensiosamente, se transformando em uma das mais requisitadas rodas do Rio de Janeiro, e isso, num dia difícil para a maior parte do público: segunda-feira, de 16h às 22h. Conhecido nacionalmente, e até internacionalmente, o Samba do trabalhador já atraiu 1500 pessoas em plena segunda-feira. De 2005 para cá, o grupo desenvolveu sólido repertório próprio, lançou 5 álbuns, sendo três ao vivo, lançados em CD e DVD, além de um single, todos disponíveis nas plataformas digitais, e passou a fazer shows em outros espaços. Passou a fazer rodas mensais no clássico Amarelinho da Cinelândia, e no mais carioca dos bares paulistanos, o Pirajá, onde foi gravado um dos CDs. (https://open.spotify.com/artist/4NTi0J20ICxixDwD2BsGIW/discography/all).

Texto continua após a galeria de ilustrações.


Aldir Blanc (ao centro), com (da esquerda pra direita) Ivan Mobílio Candido Pardal, Jorge Ferraz e Bandeira Brasil. no dia da gravação do documentário Irmãos de Sangue, na terceira edição do Samba do trabalhador. Foto de Candido Pardal.
Aldir Blanc (ao centro), com (da esquerda pra direita) Ivan Mobílio Candido Pardal, Jorge Ferraz e Bandeira Brasil. no dia da gravação do documentário Irmãos de Sangue, na terceira edição do Samba do trabalhador. Foto de Candido Pardal.
Amoy Ribas, Luciano Macedo, Gabriel Cavalcante e Luiz Augusto. Sobre foto de Candido Pardal.
Amoy Ribas, Luciano Macedo, Gabriel Cavalcante e Luiz Augusto. Sobre foto de Candido Pardal.
Releitura da capa do último CD do grupo: Fazendo Samba. Aqui, todos os integrantes: Mingo, Junior Oliveira, Moacyr Luz, Daniel Neves, Luiz Augusto, Gabriel Cavalcante, Álvaro Santos, Alexandre Nunes e Nilson Visual.
Releitura da capa do último CD do grupo: Fazendo Samba. Aqui, todos os integrantes: Mingo, Junior Oliveira, Moacyr Luz, Daniel Neves, Luiz Augusto, Gabriel Cavalcante, Álvaro Santos, Alexandre Nunes e Nilson Visual.
Releitura da ilustração de Lan (cujo alter-ego, o baixinho de bigodes brancos e óculos escuros) aparece ao centro. A ilustração foi usada na capa do livro de Daniel Brunet, sobre a história do Samba do Trabalhador.
Releitura da ilustração de Lan (cujo alter-ego, o baixinho de bigodes brancos e óculos escuros) aparece ao centro. A ilustração foi usada na capa do livro de Daniel Brunet, sobre a história do Samba do Trabalhador.
Moa e Aldir na roda. Inspirada em foto de Candido Pardal.
Moa e Aldir na roda. Inspirada em foto de Candido Pardal.
Moa e Wilson das Neves. Sobre foto de Tyno Cruz.
Moa e Wilson das Neves. Sobre foto de Tyno Cruz.
A formação atual: Junior de Oliveira, Mingo Silva Moacyr Luz, Daniel Neves, Luiz Augusto, Gabriel Cavalcante, Alexandre Nunes, Álvaro Santos e Nilson Visual (de costas). Desenho inspirado em coletânea de fotos do site vidacarioca.net
A formação atual: Junior de Oliveira, Mingo Silva Moacyr Luz, Daniel Neves, Luiz Augusto, Gabriel Cavalcante, Alexandre Nunes, Álvaro Santos e Nilson Visual (de costas). Desenho inspirado em coletânea de fotos do site vidacarioca.net
Moa e Teresa Cristina. Releitura de croquis feitos por mim, nas rodas.
Moa e Teresa Cristina. Releitura de croquis feitos por mim, nas rodas.
Alexandre, Junior e Mingo. Releitura de croquis feitos por mim, nas rodas.
Alexandre, Junior e Mingo. Releitura de croquis feitos por mim, nas rodas.
Panorâmica do Rena, em dia de roda. Releitura de croquis feitos por mim, nas rodas.
Panorâmica do Rena, em dia de roda. Releitura de croquis feitos por mim, nas rodas.
Alexandre, Gabriel, Junior, Luiz Augusto e Álvaro. Releitura de croquis feitos por mim, nas rodas.
Alexandre, Gabriel, Junior, Luiz Augusto e Álvaro. Releitura de croquis feitos por mim, nas rodas.
Croquis no caderno de desenhos, feitos nas rodas.
Croquis no caderno de desenhos, feitos nas rodas.
Croquis no caderno de desenhos, feitos nas rodas.
Croquis no caderno de desenhos, feitos nas rodas.
Croquis no caderno de desenhos, feitos nas rodas.
Croquis no caderno de desenhos, feitos nas rodas.
Croquis no caderno de desenhos, feitos nas rodas.
Croquis no caderno de desenhos, feitos nas rodas.
Croquis no caderno de desenhos, feitos nas rodas.
Croquis no caderno de desenhos, feitos nas rodas.
Mingo. Samba do Trabalhador no Amarelinho. Croquis feito na roda.
Mingo. Samba do Trabalhador no Amarelinho. Croquis feito na roda.
Alexandre e Gabriel. Croquis no caderno de desenhos, feitos nas rodas.
Alexandre e Gabriel. Croquis no caderno de desenhos, feitos nas rodas.
Moa e o samba do Trabalhador no Amarelinho. Croquis no caderno de desenhos, feitos nas rodas.
Moa e o samba do Trabalhador no Amarelinho. Croquis no caderno de desenhos, feitos nas rodas.
Nilson Visual, Junior, Daniel Nunes e Luiz Augusto. Samba do Trabalhador no Amarelinho. Croquis no caderno de desenhos, feitos nas rodas.
Nilson Visual, Junior, Daniel Nunes e Luiz Augusto. Samba do Trabalhador no Amarelinho. Croquis no caderno de desenhos, feitos nas rodas.
Álvaro, desenho impresso na pele dos instrumentos.
Álvaro, desenho impresso na pele dos instrumentos.
Mingo, desenho impresso na pele dos instrumentos.
Mingo, desenho impresso na pele dos instrumentos.
Junior, desenho impresso na pele dos instrumentos.
Junior, desenho impresso na pele dos instrumentos.
Nilson. desenho impresso na pele dos instrumentos.
Nilson. desenho impresso na pele dos instrumentos.

Renascença

Daniel Brunet começa seu livro, falando da história do Renascença e através dela, a gente entende que não poderia ter sido outro o berço do Samba do Trabalhador. Fundado em 17 de fevereiro de 1951, por um grupo de 29 negros de classe média, dos quais 18 eram mulheres, cansados de serem rejeitados em outros clubes que não permitiam sua presença em seus quadros. Notabilizou-se por ser um reduto de resistência da cultura negra, promovendo rodas de samba e bailes charme, que iam madrugada adentro, concurso de beleza (e Brunet destaca a carioca Vera Lúcia dos Santos, seria a primeira negra a vencer o concurso Miss Guanabara, representando o clube, ficando em segundo no Miss Brasil e terceiro no Miss Internacional) espetáculos teatrais, como a montagem da peça Orfeu Negro, encenada por grandes nomes do teatro como Haroldo Costa e Zezé Motta, mas com músicas de Paulo Moura e Martinho da Vila, no lugar da original de Tom Jobim. Em 1981, Marquinhos Sathan começou a organizar a roda Coisas de Quintal, que iam até as 5h da manhã.

Se você está se perguntando se o barulho não incomodava a vizinhança, a resposta é sim, e foi um dos maiores problemas que o clube enfrentou em sua história, sempre às voltas com ameaças da justiça, de interromper as atividades. Depois de duas décadas de queda de braço, cerca de quatro meses depois de comemorar o cinquentenário, o clube recebeu um oficial de justiça informando a interdição total do clube. Problema que só seria resolvido no ano seguinte, quando a 3ª câmara cível do Rio de Janeiro analisou um recurso com argumentos que apelavam à importância histórica do clube na vida de famílias. Em contrapartida, o clube não mais realizaria bailes e shows.

Nesses primeiros anos de retomada, com atividades mais familiares, o clube foi se reestruturando gradualmente, sob a batuta de Jorge Ferraz, aposentado como 2º tenente do Corpo de bombeiros e cozinheiro de mão cheia, virtude esta que garantia uma deliciosa feijoada em dias de festa. Mas quando o samba está na veia, fica difícil segurar. A primeira proposta veio só em 2005, do produtor de eventos José Roberto Gomes da Silva, o Meco, irmão do Zeca Pagodinho. O projeto Encontro de Bambas começaria, então, nas tardes de sábado, com som moderado, respeitando um certo limite de horário.

Nasce o trabalhador

Quem começou a frequentar o encontro foi Moacyr Luz, que já conhecia alguns diretores do Renascença. Apresentado a Jorge Ferraz por intermédio do historiador, professor e hoje deputado Chico Alencar, Moa já marcava ponto em eventos no clube. Além do samba, Moacyr Luz também compartilhava com amigos do Encontro de Bambas, o gosto pela pesquisa e degustação de cachaças especiais. No dia 21 de maio de 2005, no aniversário de Ivan Mobílio, parceiro de Moa, comemorava seu aniversário, e como de costume, a turma da confraria da Cachaça, já se reunia desde o meio-dia em torno de caprichados tira-gostos e da preciosa aguardente. Combinação tão agradável, que o próprio Moa lamentou ter que liberar as mesas para começar o samba. Curiosamente, foi um lamento pelo início de uma roda de samba que deu a ideia para o surgimento de uma nova roda...Moa foi direto ao Jorge Ferraz lançar a proposta. Seria encontro musical gastronômico informal, um encontro entre amigos, no dia de folga dos músicos, às segundas, começando às 14h. Eles convidariam compositores novos e Jorge Ferraz ficaria encarregado pela comida. “Já é!” foi a resposta de Ferraz. Nove dias depois, o Samba do Trabalhador, teve o seu primeiro “expediente”. A coisa era tão informal, que o Moacyr ao convidar os amigos, em dezenas de telefonemas, pedia para que levasse seu instrumento, se fosse músico e os convidados iam chamando outros convidados. Foi assim que pintou por lá, já nesse primeiro dia, o grupo Fé e Raiz, com Luiz Augusto e Junior de Oliveira, Jorge Alexandre e Daniel Oliveira que, junto com Abel Luiz, que os convidou, e um jovem talentoso chamado Gabriel Cavalcanti, também convidado por Abel, acabariam estabelecendo a base do samba do Trabalhador, alguns ainda hoje no grupo.

Portões abertos, não se cobrava entrada. A roda era montada onde fica até hoje, próximo à caramboleira, onde foram dispostas quatro mesas de ferro. Uma modesta aparelhagem de som, com três microfones e duas caixas, usadas em evento na véspera, foram aproveitadas. A sonorização neste primeiro dia foi por obra do acaso. Foram cerca de 40 pessoas, entre músicos e ouvintes que testemunharam o surgimento deste novo trabalhador. E foi em grande estilo, contando com presenças ilustres como Toninho Gerais, Tantinho da Mangueira, Marquinhos de Oswaldo Cruz. O produtor cultural Candido Pardal, frequentador da roda, fez com câmara amadora, os primeiros registros, tendo fotografado quase todas as rodas nos dois primeiros anos.

Batismo

Quando lembraram a necessidade de batizar a roda, para divulgar o evento na Agenda do Samba e Choro, coube a Toninho Gerais, a primazia da feliz ideia: “Bota Samba do Trabalhador. Sabe por quê? Porque é ironia. Como pode ter gente, num samba segunda-feira, às duas da tarde? É ironia.” A matéria saiu assim:

“Moacyr Luz comanda o Samba do Trabalhador segundas no Renascença

O compositor Moacyr Luz está no comando da nova roda de samba que acontece às segundas, das 14h às 21h, no Clube Renascença, no Andaraí. A proposta da roda é reunir músicos e compositores pra um almoço com samba. Cada segunda haverá um prato especial preparado por Paulinho “Chiclete” diretor do clube. Para compensar o horário ingrato, o preço é convidativo: o almoço sai a R$5,00 e a entrada é gratuita.”

      Durante algumas semanas a roda era anunciada com o nome do prato que seria servido em cada ocasião, mas o que pegou mesmo foi o nome dado por Toninho Gerais, autoria que o próprio Moa desconhecia. Quando Toninho lhe perguntou quem havia dado o nome, Moa respondeu: “Não sei, mas já está todo mundo chamando assim.”

Pois o batismo da nova roda trouxe uma primeira rusga. O compositor Darcy da Mangueira (1932-2008) estava certo que o nome havia sido tirado de sua música “Samba do Trabalhador”, imortalizada na voz de Martinho da Vila. O compositor chateou-se por não ter sido consultado. Dizia a letra: “Na segunda-feira não vou trabalhar (ê, ê, ê, a) / Na terça não vou pra poder descansar (ê, ê, ê, a)/ Na quarta preciso me recuperar (ê, ê, ê, a)” e por aí, vai... Mas Toninho garante que não lembrou do samba de Darcy quando sugeriu o nome... com o tempo, o problema foi contornado e convencido ou não, Darcy não chegou a prestar nenhuma reclamação formal sobre o caso.

As primeiras Segundas...

      Se o primeiro dia recebeu 40 pessoas, a segunda edição, sem aparelhagem de som, teve o dobro: 80 pessoas. Na terceira, este número chegou a 150 e esta teve um sabor especial. Dias antes, o Aldir Blanc procurou Moacyr Luz para ajudá-lo a organizar uma roda no famoso Bar da Dona Maria, na Rua Garibaldi, na Muda, onde os dois moravam. O motivo era a gravação para o documentário Irmãos de Sangue, sobre a atuação política e cultural de Henfil e seus irmãos, Betinho e Chico Mário, dirigido por Ângela Reiniger. Quando Moa propôs levar a gravação para o Renascença, no dia da roda, Aldir topou e acertou os detalhes com a produção. Brunet nos conta que foi nesse dia que o “samba explodiu” segundo depoimento de Jorge Ferraz: “ Isso foi um marco. Naquele dia, no início, já tínhamos umas cem pessoas. E de repente tem uma produtora filmando Aldir Blanc e João Bosco cantando, e depois eles vão pra a roda, junto cm os músicos, alguns começando a carreira ali. Aquilo foi uma injeção de ânimo...”. Depois dessa, Aldir sempre recluso, passou a frequentar a roda toda segunda. Nessa época, Aldir escreveu a letra de Recreio das Meninas II” e entregou para Moacyr musicar, e lançou no mesmo ano de 2005, no álbum Vida Noturna. “Digo sempre bebendo com Jorge (Ferraz): Foi no Renascença que eu renasci.” A presença dele e de outros bambas foi passando de boca em boca e o público aumentando...não tinha jeito. A informalidade estava com seus dias contados. Era preciso resolver os pequenos problemas que surgiam. Ao final da quarta edição, Moacyr reuniu-se com alguns dos músicos mais assíduos e perguntou se topavam ficarem fixos na roda. Não houve negativas e o time inicial ficaria definido por: Abel Luiz (voz e cavaquinho), Daniel Neves (violão de 7 cordas), Daniel Oliveira (cavaquinho), Gabriel Cavalcante (voz e cavaquinho), Júnior de Oliveira (percussão), Winter (ganzá), Sérgio Pitó (balde), Nilson Visual (surdo), Wandinho (voz e cavaquinho) Wladimir Silva (violão), Jorge Alexandre (percussão) e Luiz Augusto (percussão). Com a brincadeira virando compromisso semanal, acertaram com a diretoria do clube que R0,50 de cada cerveja vendida iria para o grupo, o que garantia, até então, manter os portões abertos, sem cobrança de ingresso. Na quinta edição, uma derradeira feijoada marcaria, então, a última tradição da informalidade. Jorge Ferraz serviria comida pela última vez. Com o aumento do público, que já somavam facilmente 300 pessoas, isso não seria mais possível. Também não seria mais possível dispensar a aparelhagem de som. E passaram a cobrar ingressos. O trabalhador se profissionalizava.

Profissionalizando o trabalhador

 Ainda no primeiro ano surgiria o primeiro CD, “Samba do Trabalhador – Renascença Samba Clube”, junto com DVD, ainda com músicas de diversos compositores, e vários convidados. Como diz Brunet, O CD e DVD consolidaram o casamento entre o Samba do Trabalhador e o Renascença. Passados alguns anos, foram surgindo algumas rusgas, alguns músicos saíram e Moacyr Luz chegou a bater o martelo, decretando o fim do Samba do Trabalhador, em 2009. Mas após a triste decisão, Moa ia passando por sentimentos contraditórios. Ao mesmo tempo que dizia “Chega”, tinha a certeza de que não podia interromper a roda. “Não. O samba não pode parar.” A interrupção durou menos de um mês. Moa retomou o projeto do samba, decidindo por menos integrantes e chegou ao número nove, contando com ele, que considerava ideal. Da primeira formação, ele manteve cinco: Junior Oliveira, Gabriel Cavalcante, Luiz Augusto, Daniel Nevez e Nilson Visual. Alexandre Nunes, Makley Matos e Zero completaram o grupo, que ainda não seria o definitivo. Depois, por incompatibilidade de agendas, Makley e Zero deixariam o grupo, e em seus lugares entrariam Álvaro Santos, jovem talento do Cacique de Ramos e Mingo Silva, sambista de Niterói, último integrante a ingressar no grupo em 2011. Completando 18 anos de existência, em consonância com a história do próprio samba, o Samba do Trabalhador, acaba por reforçar os versos do famosíssimo “Agoniza, mas não morre”, de Nelson Sargento.

E neste aniversário, eu acabei entrando de gaiato nas comemorações. Semana passada eu decici que o próximo post seria para homenagear o Samba do Trabalhador. Lendo o livro de Daniel Brunet vi que estávamos a uma semana do aniversário da roda. Entrei em contato com o meu amigo Junior, que me passou o contato da Alessandra Freire, Relações Públicas do clube e fiz a proposta. Uma pequena série com reproduções de qualidade dos desenhos que eu já havia feito da roda, dos desenhos que fiz para os percussionistas em 2016, para imprimirem na pele dos instrumentos e alguns históricos que ainda iria fazer. A exposição relâmpago “O Samba do Trabalhador nos traços da maioridade” é hoje e somete hoje, a partir das 16h30, quando começa a roda. Vai ser bonita a festa e espero te ver por lá. Sem a “desculpa” de que “estou trabalhando.” E, ao cantarmos os parabéns, desejaremos novamente e dede sempre, muitos anos de vida ao Samba do Trabalhador.

 
 
 

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